Revista de Sábado fala sobre o Monte Serrat
Revista de Sábado fala sobre o Monte Serrat
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O programa Revista de Sábado conta um pouquinho da história do Monte Serrat. Confira os vídeos

A ESTAÇÃO: A fazenda de Nossa Senhora do Monte Serrate foi inaugurada por volta de 1800 por Francisco de Paula Leite de Barros (1767-1829). Em suas terras foi aberta a estação de Monte Serrate (ou Montserrat) em 1889. A data de 1873 como o de inauguração da estação é equivocada (no Guia Geral das Estradas de Ferro de 1960) Os relatórios da Ytuana indicam claramente o fato como sendo 1889. Um horário de trens da Ytuana publicado em 3 de abril de 1873 no jornal Correio Paulistano não mostra no itinerário esta estação.

A estação parece ter sido aberta como resultado de um acordo entre os fazendeiros da região e os diretores da Ytuana como mostra o artigo publicado no jornal A Provincia de S. Paulo, em 21 de agosto de 1884.


"O Dr. Luiz Carlos Berrini (então dono da fazenda, desde 1911) fez construir na Fazenda Monte Serrate um sistema de captação de água de nascente, que era levada a um reservatório construído sobre uma pedra no alto de um morro distante cerca de dois quilômetros, de onde descia por gravidade com grande força, abastecendo a sede, as casas dos empregados e casas da estação da estrada de ferro. Esse sistema existe ainda hoje. Existia também uma rede elétrica que distribuía energia a todas as partes da fazenda, essa energia essa fornecida pela usina da Empresa de Força e Luz de Jundiaí, situada bem próxima à casa sede da fazenda. Essa usina existe ainda hoje, desativada".

"Vicente Tonolli nasceu em Castellucchio, Mantua, Itália em 1872 e aos 26 anos de idade emigrou para o Brasil, chegando no final de 1898, junto com três irmãos e estabelecendo-se todos em Itupeva onde, junto à estação da estrada de ferro da Companhia Ituana, montaram casa e armazém. Vicente comprou em 1917 o seu próprio armazém na estação de Monte Serrate e dois anos depois comprou também a Fazenda Monte Serrate. Era então propriedade de Theodomiro de Almeida Prado e de Luiz Carlos Berrini e estava situada numa faixa comprida e estreita margeando cerca de 8 quilômetros o lado esquerdo do rio Jundiaí, junto aos trilhos da estrada de ferro. Contava com inúmeras benfeitorias tais como sede, senzalas, três alqueires de pomar, 25.000 m2 de terreiro de café, estufa, tulha, linha férrea particular [Decauville], onde corriam as vagonetas de café do terreiro até o local de embarque" (www.geocities.com /RainForest/9468/serrate.htm#Francisco).

Entre esta estação e a seguinte, Quilombo, existiam duas usinas no rio Jundiaí, que alimentavam a fazenda Ermida. A maior delas possuía duas turbinas, mas elas, em 1981, já estavam abandonadas.

O trecho do ramal que corria ao longo do rio Jundiaí era muito bonito, até Itaici, havendo várias cachoeiras que podiam ser vistas do trem. Era, também, uma das linhas mais antigas de São Paulo, aberta em 1873 pela Ytuana.

Em fevereiro de 1970, a estação foi fechada, com o fim do ramal.

Em 2013, estava semi-abandonada, na vila de Montserrat, pertencente a Itupeva, bem próxima à divisa com o município de Indaiatuba.

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Alberto del Bianco; Artur Silva; Celina H. Hirata; Acervo Rosangela Mendes Martins; Cia. Ytuana: relatórios anuais, 1872-92; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1892-1969; Helcio Tagliolatto, Araraquara, SP; www.geocities.com/RainForest /9468/serrate. htm#Francisco; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)

 

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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