.jpg)
A história e beleza do único teatro da região
Gostaria de lembrar a história de um dos mais importantes teatros do Estado de São Paulo que, durante os anos 1920, chegou a ser o maior, com quase 3.000 lugares. Poré, tudo começou anos antes, mais ou menos em 1897.
Nessa época, Jundiaí já contava com 32 anos de emancipação. Foi aí que um senhor chamado Albano Pereira levou um projeto para a Intendência municipal da época um projeto que unia, em uma casa só, apresentações de teatro, circo, cinema e dança. O nome escolhido para a casa foi Polytheama, que vem da junção das palavras em latim “poly” e “theama”, que significam, respectivamente, “muitos” e “espetáculo”.
Na chegada da década de 20, o teatro Polytheama chegou ao seu ápice. Além da capacidade de pessoas ser superior ao Teatro Municipal da capital, São Paulo, e em 1927 passou por uma grande reforma e passou a ser considerado um cine teatro.
No entanto, o teatro Polytheama sofreu com a falta de manutenção e degradação, mais marcantes entre as décadas de 50 e 60. Após esse período, os proprietários resolveram fechar o teatro, e o local ficou abandonado até o início dos anos 80, quando o local foi integrado ao patrimônio público jundiaiense, permitindo a criação de projetos para a restauração do prédio.
Em 1987, a arquiteta Lina Bo Bardi elaborou um projeto de restauração e revitalização da área, mas infelizmente nã conseguiu ver sua obra finalizada. Lina morreu em 1993, três anos antes da reinauguração do teatro, em 1996.
Tombado como patrimônio histórico em 2012 pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), o teatro Polytheama conta hoje com uma estrutura quase impecável, tanto para quem produz espetáculos quanto para seus expectadores.
Esse é o teatro Polytheama, jundiaiense de nascimento, mas também pertence aos moradores de Itupeva, Itu, Cabreúva, Louveira!
Deixe seu Comentário
Refúgios no Interior SP
.jpg)
.jpg)