Conheça a História e Como Foram Construídas as Pirâmides
Conheça a História e Como Foram Construídas as Pirâmides
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O que são as Pirâmides do Egito? Quem as  Construiu? Quantas São? Qual a pirâmide mais famosa? Curiosidades como essa que você vai descobrir no artigo.

É bem provável que as pirâmides façam parte do roteiro de nove em cada 10 pessoas com viagem para o Egito marcada — exagerando um pouquinho, podemos dizer que estão em todos os roteiros.

Não é por menos, afinal estamos falando dos grandes símbolos do país em todo o mundo.

Assim como a Torre Eiffel está para a França ou o Cristo Redentor está para o Brasil, as pirâmides representam o Egito internacionalmente.

Só que elas também simbolizam o glorioso passado de uma das mais notáveis civilizações da Antiguidade. As pirâmides egípcias traduzem, ao mesmo tempo, o enriquecimento, o poder, a fé e a inteligência dos egípcios.

As Grandes Pirâmides de Gizé continuam a ser uma das maravilhas do mundo antigo. Estes monumentos fascinantes têm desconcertado astrônomos e arqueólogos há séculos. Por que e como foram construídas?

Eram meros túmulos, ou um veículo cósmico para o mundo celestial? Egiptólogos renomados do mundo todo, astrônomos e engenheiros unem forças para resolver alguns dos mistérios mais antigos sobre estas pirâmides. Quais foram os motivos e métodos por trás da sua orientação já que abrangem os quatro pontos cardeais com extrema precisão?

Elas seriam portais usados pelos faraós para alcançar as estrelas? Ou todo o complexo de Gizé teria sido construído como um local de culto ao Sol?

São Perguntas que intrigam nossa mente quando paramos para pensar sobre o assunto.

Pirâmides de Gizé

As Pirâmides de Gizé são estruturas monumentais construídas em pedra. Possuem uma base retangular e quatro faces triangulares (por vezes trapezoidais) que convergem para um vértice. Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas reais para os reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.

A maior delas, com 160 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito e estão localizadas na cidade de Gizé, que integra o Cairo, no Egito. Elas são as únicas das antigas maravilhas que sobreviveram ao tempo.

As grandes pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C., desde o início do antigo reinado até perto do período ptolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu, o período das pirâmides por excelência, começou com a III dinastia e terminou na VI dinastia (2686-2345 a.C.).

As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

As Pirâmides de Gizé não eram consideradas estruturas isoladas mas integradas num complexo arquitetônico. Foram encontradas cerca de 100 pirâmides no Egito mas a maior parte delas estão reduzidas a pequenos montes de terra.

Para se colocar em pé as três pirâmides, calcula-se que cerca de 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos, e a cada três meses havia uma troca de homens. Uma grande parte trabalhava no corte e transporte de blocos de pedras. Porém, não havia somente trabalhadores braçais, mas também arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros, pois se acredita que os homens que ali trabalhavam eram pagos com cerveja e alimentos, apesar das várias polêmicas existentes.

A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído pelo homem. Aproximadamente possui 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesa em torno de 2,5 toneladas.Com mais de 146 metros de altura.

Quéops foi um faraó do Antigo Império do Egito antigo. Ele reinou por volta de de 2551 a.C. a 2528 a.C.. Foi o segundo faraó da Quarta dinastia. Quéops foi filho do Rei Snefru e, ao contrário de seu pai, foi lembrado como um faraó cruel e sem piedade. Quéops teve diversos filhos, um dos quais, Djedefré, foi seu sucessor imediato. Ele teve uma filha chamada Rainha Hetepheres II.

O faraó Quéops também foi o responsável pela construção da maior pirâmide de Gizé - que são as únicas das sete maravilhas do mundo antigo ainda existentes -, levando seu nome: a pirâmide de Quéops.

Quéfren foi um faraó egipcio da quarta dinastia. Ele construiu a segunda maior das pirâmides de Gizé, a Pirâmide de Quéfren, a Esfínge de Gizé e um templo, que é o único exemplo de templo remanescente do período do Antigo Império egípcio. Seu nome, Khaf-Re, significa "da coroa de Rá" para alguns tradutores e "suba Ra!" para outros; o significado mais provável é o primeiro, por os hieróglifos representando seu nome possuem tal coroa.

Menkauré foi um rei da IV dinastia egípcia. Em português, é também conhecido como Miquerinos, que é oriundo da versão helenizada do seu nome. Menkauré significa "estáveis são os kau de Ré" (sendo kau o plural de ka, elemento constituinte do ser humano na mentalidade egípcia).

Era filho de Khafré (também conhecido como Quéfren, rei da segunda pirâmide de Gizé) e da rainha Khamerernebti I. Foi casado com a sua irmã Khamerernebti II, tendo tido mais duas esposas. Mikerinos teve pelo menos dois filhos do sexo masculino: um faleceu e o outro, Chepseskaf, foi o seu sucessor.

Desconhecem-se os detalhes  relativos ao reinado de Mikerinos. Heródoto descreve-o como um rei "pio" e justo, que mandou reabrir os santuários. Esta descrição do historiador grego baseia-se em relatos populares de credibilidade duvidosa.

A sua pirâmide em Gizé é menor das três.  Contudo, foi revestida, até um terço da sua altura, com um material mais nobre, o granito de Assuão. O seu túmulo foi restaurado na época da XXVI dinastia. No seu interior foi encontrado na época moderna um sarcófago que foi enviado para Londres, mas o barco que o transportava acabou por naufragar ao largo da costa de Portugal.

Teorias sobre o surgimento das Pirâmides de Gizé

  • A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar contradições logísticas e sem invocar elementos extra-terrenos é a química, mais exatamente um ramo dela, a geopolimerização.Os blocos foram produzidos a partir de calcário dolomítico, facilmente agregado no local usando-se compostos muito comuns na época, como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando cestos da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria muito menor e o assentamento do blocos perfeito.
  • Contra a teoria da geopolimerização pesa nomeadamente o fato de que os antigos egípcios especializaram-se na extração e transporte de enormes blocos de pedra, tais como obeliscos de granito que chegavam a pesar mais de 300 toneladas. Ainda hoje é possível ver-se, em uma pedreira abandonada, em Assuã, o famoso obelisco inacabado, com mais de mil toneladas de peso, que tem servido como fonte de informações das técnicas utilizadas na extração de blocos de granito.

Curiosidades

  • A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego "pyra" (que quer dizer fogo, luz, símbolo} e "midos" (que significa medidas).
  • Existe um provérbio árabe que faz referência às Pirâmides:

"[O] Homem teme [o] Tempo, [e] ainda [o] tempo teme as Pirâmides.”

  • Embora de natureza mística, para a construção dessas pirâmides, usou-se uma série de conhecimentos de trigonometria voltados às dimensões da terra redonda e projeções celestiais. Se a meridiana, do ponto em que se encontram até a interseção do indico com o continente africano, fosse dividida em 6.666.666 unidades, cada unidade equivaleria ao metro padrão e toda a sexta parte da circunferência da terra redonda. Da mesma forma até a linha do equador, se medido em unidades chinesas.
Observa-se que o ângulo de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.

Como foram Construídas as Pirâmides?

A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2 550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam durante 20 anos. “Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos”, diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. Tudo indica que esses caras eram livres (e não escravos), pagos com cerveja e alimentos. Mas há controvérsias. Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de teses que atribuem a obra a ETs!

Pedra sobre pedra Cerca de 2,3 milhões de blocos ajudaram a botar de pé a pirâmide de Quéops

As pedras foram o começo de tudo – cada bloco pesava em média 2,5 toneladas, mas isso variava: o tamanho diminuía de acordo com a altura, e em lugares específicos, como a câmara do rei, havia pedras gigantes, estimadas em até 80 toneladas. Depois de cortados nas pedreiras, os blocos eram lixados e catalogados: escrevia-se o nome do faraó e o do grupo de trabalhadores responsáveis. No total, 2,3 milhões de blocos teriam sido usados na construção da pirâmide de Queóps

É PEDREIRA!

Para erguer as pirâmides, o terreno foi aplainado. Além de deixar a terra pronta para o trabalho, o processo rendeu uma fonte natural de matéria-prima: o platô era rico em rochas calcárias, um tipo de pedra mais mole, extraída com ferramentas de cobre. Rochas de calcário mais fino, usadas para dar brilho à pirâmide, vinham da região próxima de Tura

VOU DE BARCO

O faraó escolheu granito para decorar a câmara do rei, onde ele foi sepultado. Como a pedra não era encontrada na região, os blocos vinham de até 800 quilômetros de distância, da pedreira de Assuã, em barcos pelo rio Nilo. Os pesadíssimos blocos, alguns com até 80 toneladas, também revestiam as câmaras e os corredores internos

BASE CONCRETA

Para alguns pesquisadores, a análise da taxa de minerais presentes em partes dos blocos da pirâmide mostra que pode ter sido usado um tipo de concreto primitivo tanto na parte externa quanto na interna. Se a teoria for verdade, essa terá sido a primeira aplicação de concreto de que se tem notícia – antes disso, os pioneiros eram os romanos

Rock’n’roll Teorias explicam como os egípcios rolaram as pedras

A proeza de transportar os blocos gigantes é tão complexa que até hoje não existe consenso. Isso pode ter sido feito com cordas; com uma espécie de trenó de troncos de madeira cilíndricos, sobre os quais as pedras deslizavam; ou com a ajuda de tafla, um tipo de barro que, molhado, fica escorregadio e ajuda a deslizar os blocos. Depois de assentados, os blocos eram cortados em um ângulo de 51º, o que deixava a face da pirâmide lisa

SUBINDO A LADEIRA

O que é – Uma rampa feita de terra e cascalho, com escoras nas laterais

Pontos positivos – Como ocuparia apenas uma das faces, esta rampa deixaria as laterais da pirâmide livre – assim, seria mais fácil checar se a obra estava “torta”

Pontos negativos – Para que a rampa alcançasse a altura total, teria que ser muuuito longa, e o trabalho teria que ser interrompido toda vez que fosse necessário espichá-la

ZIGUEZAGUE

O que é – Rampa única em ziguezague construída em torno da pirâmide. É a teoria mais popular atualmente

Pontos positivos – A rampa teria uma inclinação constante, ao contrário da rampa única

Pontos negativos – A rampa tampa a visão da totalidade da obra. Assim, haveria o risco de, ao desmanchar a rampa, perceber que as faces da pirâmide estavam tortas

DEBAIXO DOS CARACÓIS

O que é – Até os 43 metros de altura, usa-se a rampa externa. A partir daí, seria usada uma rampa interna em espiral, recuada a 15 metros da face externa. No fim de cada andar, uma aresta permite que as pedras girem 90º

Pontos positivos – Reaproveitaria o material da rampa externa para o resto da construção. Um sistema de contrapeso carregaria as pedras maiores

Pontos negativos – Como a linha não é reta, a rampa aumentaria a distância pela qual os blocos teriam que ser arrastados

PAU NA MÁQUINA

O que é – Várias teorias sugerem que máquinas eram usadas para subir os blocos pirâmide acima. Essas máquinas poderiam ser guindastes, alavancas ou sistema de gangorras, com um cesto de areia de um lado e o bloco de outro

Pontos positivos – As máquinas dariam alívio à dureza do trabalho braçal

Pontos negativos – Faltaria espaço para manobrar, e as máquinas não dariam conta dos blocos maiores

TAMANHO É DOCUMENTO

Comparada com prédios e campos de futebol, a pirâmide sai ganhando

ALTURA – 147 metros

Equivale a – Prédio de 49 andares – o Copan, por exemplo, tem 140 metros

PESO DE 1 BLOCO – 2,5 toneladas

Equivale a – 3 Fuscas de 800 quilos

PESO TOTAL – 6,5 milhões de toneladas

Equivale a – 11,5 navios de carga carregados

ÁREA – 13 acres (52 598 m2)

Equivale a – 6 campos de futebol

O que são as pirâmides do Egito?

As pirâmides egípcias são estruturas construídas há mais de 4.500 anos onde eram sepultados os faraós, os reis do Egito Antigo.

Feitas de enormes blocos de pedra, que pesavam, em média, mais de 2 toneladas, elas abrigavam em seu interior câmaras mortuárias, corredores estreitos e íngremes, galerias e passagens falsas.

Por trás de toda essa arquitetura há uma explicação: como os faraós eram “enterrados” com suas riquezas, os locais eram alvos fáceis de ladrões e saqueadores, por isso a intenção era dificultar ao máximo que eles encontrassem o caminho até os sarcófagos.

Pirâmides eram vistas como símbolo da prosperidade econômica da civilização egípcia por se tratarem de construções grandiosas e modernas para a época.

Ao mesmo tempo, elas representavam o poder dos faraós e a fé que o povo tinha nesses representantes. Além de líderes políticos, eles eram cultuados como filhos de deuses, o que explica a importância religiosa dos faraós para os egípcios.

Quantas são?

Quando falamos em pirâmides do Egito, a imagem clássica que vem à cabeça é a das Pirâmides de Gizé imponentes perto de outras pirâmides menores.

Bom, se você acha que são elas as únicas pirâmides presentes no país, é hora de saber que esse número é bem maior.

Ao menos 123 pirâmides foram conhecidas e catalogadas até 2008, ano em que aconteceu a última descoberta — sem contarmos as ruínas do que foram, um dia, pirâmides.

Vale ressaltar que nem todas elas apresentam bom estado de conservação, como Gizé, mas ainda assim são parte importante da história egípcia e podem ser vistas por quem viaja pelo Egito.

Quem as construiu?

Difícil é não ficar imaginando quem construiu as pirâmides do Egito, mas também a forma como elas foram construídas.

Embora no passado esse trabalho tenha sido associado a obras alienígenas, a versão melhor aceita é de que as pirâmides são obras de trabalhadores livres, a maioria deles camponeses.

Nos períodos de cheia do Rio Nilo, os camponeses da região trabalhavam em obras públicas em troca de alimento e cuidados médicos, mas também em devoção aos faraós.

 

 

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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