A crise do café em Itupeva - SP
A crise do café em Itupeva - SP
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De 1931 para 1932, o nosso café já não valia mais nada. O estrangeiro não quis mais por causa da broca, isto é, um caruncho que comia o castanho do café. O café era tabelado em 250 mil réis o saco. Passou a custar nessa ocasião 50 mil réis. Ainda era

De 1931 para 1932, o nosso café já não valia mais nada. O estrangeiro não quis mais por causa da broca, isto é, um caruncho que comia o castanho do café. O café era tabelado em 250 mil réis o saco. Passou a custar nessa ocasião 50 mil réis. Ainda era o governo que pagava esse preço para queimar o café, para ver se valorizava de novo. E ainda recebia esse dinheiro em parcelas, com prazo muito distante. Daí por diante, começou a miséria nas fazendas.

Os fazendeiros que tiravam o dinheiro adiantado para os negócios ficaram todos devendo nos bancos, porque o Banco do Estado e o Banco do Brasil, adiantaram o dinheiro para os fazendeiros. Foi uma miséria danada.

Quem sofreu muito também foram os vendeiros que forneciam comida para os colonos. Alguns foram até à falência. Depois surgiu uma lei chamada moratória, que foi posta pelo Presidente Getúlio Vargas, que saiu depois da Revolução de 1932. Essa lei queria dizer que tinha 30 anos para pagar toda a dívida causada pelo café.

Reinaldo Feroldi

Fonte: ´Memórias de Itupeva - Rogério Pansonato

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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