Os Primeiros Tempos em Itupeva
Os Primeiros Tempos em Itupeva
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Conta-se que os primeiros aventureiros que penetraram pelos setões além de Jundiaí, isso por volta de 1690, tiveeram contato com índios "bilreiros", da etnia Tupi. Esses índios referiamp-se à região do rio como "ITUPEVA", que significava CASCATA PEQ

Conta-se que os primeiros aventureiros que penetraram pelos setões além de Jundiaí, isso por volta de 1690, tiveeram contato com índios "bilreiros", da etnia Tupi.

Esses índios referiamp-se à região do rio como "ITUPEVA", que significava CASCATA PEQUENA e ali era o lugar preferido dos indígenas para a pesca.

Na piracema, quando os peixes subiam o rio para a desova anual, encontravam ali o obstáculo natuaral da cascata, facilitando a sua captura.

Não se pode precisar com exatidão a dimensão das terras da família Queiroz Telles. Porém, na metade do Século XIX, o Barão de Jundiaí era proprietário de quase todas as fazendas - hoje município de Itupeva -, com exceção da parte mais ao norte, que pertencia à família Amaaral, da cidade de Campinas, também proprietários de várias fazendas e escravos.

Era tanta a influência do Barão de Jundiaí, que seu filho, Antônio de Queiroz Telles, Visconde de Parnaíba, foi nomeado pelo Imperador D. Pedro II, Presidente  da Província de São Paulo, cargo que corresponderia hoje ao de Governador de Estado.

O Visconde era muito Culto. Sua educação européia não via com bons olhos a escravidão no Brasil.

São Paulo já era, naquela época, a principal província agrícola do Brasil, totalmente desenvolvida pelas mãos escravas no plantio de café, algodão e cana de açucar. Se de um lado o Visconde tinha simpatia pela libertação dos escravos, por outro via-se pressionado pelos fazendeiros escravagistas pela continuidade do trabalho dos negros.

No ano de 1870, o Imperador D. Pedro II delegou ao Visconde, poderes para importar mão-de-obra da Europa para nossas lavouras, pois a abolição dos escravos já começara a se processar.

Adveio a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário, culminando com a Lei Áurea em 1888.

A missão do Visconde teve boa acolhida na Itália, onde o Rei Humberto I via-se às voltas com problemas fundiários, talvez o que hoje o Brasil passa com as reivindicações dos "sem terra".

Em 1874, a região de Jundiaí começa a receber os primeiros imigrantes italianos. Nas fazendas dos Queiroz Telles, tem ínicio a cosntrução das primeiras colônias ondi ficariam abrigados os imigrantes.

Em princípio, pensavam os fazendeiros em colocar os imigrantes nas senzalas, junto aos negros. Mas, não tendo eles a mesma condição dos escravos e ameaçando voltarem para sua patria, são os fazendeiros obrigados a construir casas para cada família de imigrante.

"Essas famílias que aqui chegaram, os patrões das fazendadas iam buscar de carroça ou carro de boi.

Monte Serrat teve vários imigrantes: Dante Negrini, Primo Sossi, Primo Vaqueli. A gente do meu avô não era daqui. Eles foram mandados para a cidade de Água Branca. E a gente de minha mãe foi trabalhar na Fazenda do São João em Monte Serrat. E assim se esparramaram por todos os lados. E lá se iam todos carpir café. Na época, o café era o serviço mais importante das fazendas. Os colonos também plantavam arroz, feijão, milho, mandioca, batata, abóbora, etc. Criavam porcos, vacas, faziam queijos, linguiça, além de criarem galinha para obterem os ovos.

Naquele tempo, quase não se comprava nada e no meio da plantação de café dava muito almeirão, que os italianos chamavam de "radiche".

Muitos portugueses e espanhóis também chegaram com a imigração e, assim como os italianos, a grande maioria arrumou suas vidas".

por: Reinaldo Feroldi. 

Foto: Elisângela Salles

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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