onhecida e respeitada como o mais tradicional evento da cidade, até hoje acontece a Romaria com destino à cidade de Bom Jesus de Pirapora. Normalmente realizada no mês de março de cada ano.
Conhecida e respeitada como o mais tradicional evento da cidade, até hoje acontece a Romaria com destino à cidade de Bom Jesus de Pirapora.
Normalmente realizada no mês de março de cada ano.
Maiores informações: Valdão - (11) 4591-3279.
História:
No final de 1955, começou a ganhar corpo a idéia da Romaria a Pirapora. Jundiaí, Indaiatuba e outras cidades da região já faziam esta viagem de fé até lá. Itupeva, onde existiam muitas fazendas e sítios, cujo meio de transporte ainda era o cavalo, não poderia deixar de fazer anualmente a sua romaria.
O senhor Vicente de Paula Tartalha trocando idéias com o senhores Benedito Brabosa Filho e Adolfo Barbi organizaram a 1ª Romaria.
Seus idealizadores formaram a diretoria e assim, em março de 1956 partiu a primeira romaria de Itupeva a Pirapora do Bom Jesus.
Falando em Romaria, o nome de Antenor Montuanelli não poderia ficar de fora. Era ele o maior entusiasta e incentivador. A todos dava o seus jeito, arrumando montaria para uns, arreios para outros. No que dependesse do Antenor, ninguém ficava de fora da romaria.
Na sexta-feira saiam os pedestres, liderados pelo Pedro Marcelo, mais conhecido como Pedro Chicu. No sábado pela manhã, após a benção do padre, saiam os cavaleiros, charreteiros e ciclistas.
Um caminhão acompanhava a romaria, pois aqui quase ninguém tinha carro.
Se algum animal adoecesse, ou não aguentasse a viagem, era simplesmente deixado em algum pasto pelo caminho, até que seu dono fosse buscá-lo. Não havia veículo para transportá-lo.
No domingo iam as famílias dos romeiros em ônibus alugados, que chegavam a Pirapora quando os cavaleiros e ciclistas já estavam se preparando para retornar. Por volta do meio dia, os romeiros paravam pelo caminho, num lugar previamente determinado, onde houvesse boa sombra e água. Ali se encontravam com suas famílias, que os aguardavam para o almoço.
Era uma verdadeira confraternização. Espalhados pela relva, iam abrindo as cestas e sacolas e expondo os quitutes. Farofas, frangos assados, tortas, bebidas, todos se serviam na maior camaradagem.
Fonte: Memórias de Itupeva - Rogério Pansonato