Caixa anuncia que vai incluir custas de cartório e ITBI em financiamentos da casa própria
Caixa anuncia que vai incluir custas de cartório e ITBI em financiamentos da casa própria
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A Caixa Econômica Federal anunciou em 02/07/2020 que vai passar a incluir o valor do ITBI (Impostos sobre a Transmissão de Bens Imóveis) e os custos cartorários em novos contratos de financiamento imobiliário. Até então, o mutuário precisava arcar com essas despesas sozinho.
Além disso, o banco público anunciou que o registro de imóveis passará a ser eletrônico, o que deve reduzir o tempo de espera de 45 para cinco dias.

A Caixa Econômica Federal anunciou hoje que vai passar a incluir o valor do ITBI (Impostos sobre a Transmissão de Bens Imóveis) e os custos cartorários em novos contratos de financiamento imobiliário. Até então, o mutuário precisava arcar com essas despesas sozinho.

O custo médio para registro do imóvel nos cartórios varia de 2% a 5% do valor da unidade conforme a região, segundo a Caixa.

O limite de financiamento dessas taxas será de 5% sobre o valor financiado para financiamentos contratados com recursos SBPE e de 4% com recursos do FGTS. 

O valor total do contrato do cliente (valor relativo à compra do imóvel + financiamento das custas cartorárias e ITBI) deve estar dentro dos limites aprovados, observando-se sua capacidade de pagamento e o valor máximo permitido para o programa em que ele se enquadra.

Além disso, o banco público anunciou que o registro de imóveis passará a ser eletrônico, o que deve reduzir o tempo de espera de 45 para cinco dias.

A inclusão do ITBI e dos custos cartorários já está disponível a partir de hoje para novos contratos de financiamento assinados em todas as agências da Caixa no país.

A nova medida já estava em teste desde abril em algumas agências. De acordo com a Caixa, cerca de 3.000 contratos já foram assinados com a inclusão de ITBI e custos cartorários.

Para serem incluídos no financiamento, esses custos não podem ultrapassar 5% do valor financiado pelo cliente para operações contratadas com recursos da poupança, ou 4% no caso de imóveis financiados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O valor do imóvel é limitado a R$ 1,5 milhão.

"É uma inovação. Alivia a despesa das famílias porque elas não precisam pegar outro financiamento com juros maiores e um prazo menor", afirmou o vice-presidente de habitação da Caixa, Jair Mahl.

O banco público espera que a medida possa ter um impacto de cerca de R$ 2,5 bilhões na economia ainda este ano e de R$ 5 bilhões anualmente a partir de 2021.

Registro eletrônico de imóveis

Outra iniciativa anunciada pela Caixa foi a digitalização do processo de registro da escritura de imóveis. Atualmente, quem vai comprar o imóvel precisa levar o documento pessoalmente a um cartório depois que ele for assinado por todas as partes envolvidas, incluindo o banco financiador.

De acordo com a Caixa, o sistema do banco foi integrado ao dos cartórios de 14 estados brasileiros. O registro eletrônico deve começar a funcionar a partir de 13 de julho. Ao todo, 1.356 cartórios já estão nesta plataforma.

Com isso, o banco espera reduzir a burocracia, e o tempo de espera pode cair de 45 para cinco dias, em média.

O banco disse que está em conversa com os estados que ainda não integraram o sistema de seus cartórios ao da instituição. De acordo com a Caixa, a lista dos estados será divulgada posteriormente em seu site.

 

 

Fonte: Caixa Econômica Federal, Uol e G1

 

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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