Alimentação saudável, sustentabilidade e agora as PANC, parece algo novo? Mas não, as plantas comestíveis que surgem espontaneamente em canteiros, quintais, terrenos baldios, já são muito conhecidas e utilizadas por pessoas do meio rural, para outra grande parte da população pode parecer, apenas “mato”.
Alimentação saudável, sustentabilidade e agora as PANC, parece algo novo? Mas não, as plantas comestíveis que surgem espontaneamente em canteiros, quintais, terrenos baldios, já são muito conhecidas e utilizadas por pessoas do meio rural, para outra grande parte da população pode parecer, apenas “mato”. As PANC, já são utilizadas por restaurantes e chefs consagrados, a verdade é que tudo foi PANC um dia, a alface, por exemplo, era utilizada como planta medicinal, muitos anos depois passaram a utilizá-la como planta comestível, em saladas.
Estima-se, que existam 10 mil espécies com potencial alimentício no país, mas não são consumidas por falta de conhecimento ou de costume. Há pessoas que trazem um conservadorismo alimentar, sem sequer ter provado ou visto, passando a vida ignorando uma riqueza alimentar.
Para fazer parte do universo PANC é preciso, curiosidade e uma dose de ousadia para se surpreender com sabores bem diferentes.
Para iniciar uma dieta a base de PANC, são necessárias informações preliminares e cautela, na dúvida se é comestível ou não, não consuma.
A bananeira é um tipo de planta de onde só aproveitamos a banana madura, no entanto, outras partes são comestíveis e saudáveis, como o coração da bananeira, normalmente desprezadas muitas vezes por falta de conhecimento.
Serralha é uma planta da família da alface, da chicória, rica nas vitaminas A, B e C, como também em cálcio e ferro. Sabor levemente amargo. Facilita a digestão, estimula o fígado e a vesícula, entre outras propriedades.
Capuchinha é totalmente comestível: suas flores, folhas, sementes e ramos podem ser consumidos crus ou cozidos e apresentam sabor similar à rúcula e ao agrião. Além disso, tem potencial antioxidante e antiinflamatório.
Beldroega, considerada daninha, em hortas, pomares e jardins, é rica em ômega 3 e tem alto poder antioxidante. Pode ser consumida crua ou cozida.
Major-gomes, nativa em quase todo o território brasileiro. Suas folhas são consumidas cruas ou cozidas, e as sementes podem ser usadas em pães ou para empanar. Apresenta alto teor de cálcio e potássio.
Dente-de-leão, de fácil propagação, surge em solos agrícolas e terrenos baldios. Suas folhas podem ser consumidas cruas, cozidas, salteadas ou empanadas. É uma ótima fonte de cálcio e vitamina C.
Peixinho, quando empanadas e fritas, suas folhas ficam crocantes e lembram o gosto de peixe, por isso ganhou esse nome popular.
Dica: experimente uma salada de serralha, com capuchinha, além de um sabor bem diferente, terá um prato bem colorido, já que a capuchinha tem lindas flores comestíveis.