Você Sabe o que é uma Mandala?
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Você sabe o que é uma mandala? As mandalas são desenhos que causam fascinação em muitas pessoas e elas realmente trazem benefícios para a mente.

Você sabe o que é uma mandala? As mandalas são desenhos que causam fascinação em muitas pessoas e elas realmente trazem benefícios para a mente. Antes de mais nada é preciso saber que criar desenhos em forma de círculo é algo muito antigo.

Os primeiros registros de mandalas são datados do século VIII, na região do Tibete. Estando espalhadas também em diversos outros países do oriente, como Índia, China e até mesmo no Japão. Em todos os locais a palavra mandala é uma expressão derivada do sânscrito, que significa círculo. Geralmente elas são usadas em rituais religiosos ou como forma de concentração durante a meditação.

Nesse artigo você vai conhecer mais sobre a história desta arte milenar e que continua viva até os dias de hoje e ainda descobrir quais os benefícios delas para o corpo e a mente. Até porque é bem comum de serem encontrados livros para colorir e tatuagens que representem os mais diversos tipos de mandala.

O que são mandalas?

Mandala é uma palavra do idioma sânscrito, que é considerada uma língua morta, e significa círculo. No entanto, até hoje o sânscrito é considerado um dos 23 idiomas oficiais da Índia, devido a sua importância para o hinduísmo e budismo.

Sendo assim, mandalas são desenhos de formas geométricas concêntricas. Ou seja, que se desenvolvem a partir de um mesmo centro. Desde o princípio, os desenhos são denominados de yantras, que é uma palavra derivada dos idiomas falados na península indostânica para instrumento. Isso é, as mandalas são um meio para se chegar a um certo objetivo e não o objetivo em si. 

Esse objetivo pretendido muda de acordo com cada uma das culturas onde elas são observadas. Na maior parte delas, as mandalas servem como uma forma de concentração para a meditação. Sendo não apenas a concentração nas formas, mas a construção do desenho de extrema importância.

As formas podem ser criadas com diversos materiais, mas sempre são extremamente coloridas. O meio mais comum de criar mandalas é através de tintas coloridas em papel ou tela. Contudo, alguns templos budistas guardam a tradição da confecção de mandalas com ferro ou madeira.

Onde e quando elas foram criadas?

Os primeiros registros de criação de mandalas data do século 8, na região em que fica localizado o Tibete. Desde o princípio os desenhos eram usados na religião budista como uma forma de concentração e auxílio na meditação.

No mesmo período também foram encontradas mandalas nas regiões da Índia, China e mais tarde no Japão. Fazendo parte assim, não só do budismo, bem como do hinduísmo e até do taoismo, onde os símbolos yin e yang são considerados uma mandala.

Contudo, todas as religiões tratam os desenhos como algo sagrado, sendo muitas vezes a representação do círculo da vida. Em algumas vertentes do budismo, as mandalas são representadas como sendo os palácios das divindades e portanto sagrados. 

No entanto, mesmo que os primeiros registros oficiais tenham vindo do oriente, foi descoberto que o nativos do continente americano também faziam uso de formas geométricas concêntricas em rituais. Principalmente nos cultos relacionados a cura. Já entre os séculos 16 e 18 a igreja começou a usar os desenhos em artes sacras e vitrais de prédios importantes.

No mesmo período, foi disseminada a ideia de alquimia, onde centenas de cientistas estudavam formas de transformar materiais. Nisso, as mandalas também foram incluídas, já que os desenhos aparecem em diversos textos herméticos escritos na época. Sendo assim, se sabe que o ser humano sempre teve certo fascínio pelo modo de construção dos desenhos, o que se prolonga até os dias de hoje.

Qual o significado?

Como já foi dito, a tradução literal da palavra mandala do idioma sânscrito é círculo. Esse círculo é usado há séculos como uma representação da passagem da vida ou até mesmo de palácios de divindades que devem ser reverenciados. No entanto, isso pode variar entre cada cultura onde ela é encontrada.

Por exemplo, no hinduísmo as mandalas são usadas para representar a vida de acordo com os desígnios do universo. Aqui, elas representam a integração e harmonia em tudo que deve ser feito.

Já no budismo, elas são instrumentos de meditação poderosos, já que possuem a capacidade de atrair a atenção para as suas formas e cores. Na religião elas ainda podem ser usadas para representar a brevidade da vida, quando são preparadas com areia e as moradas dos deuses.

Quais tipos de mandala que existem?

Como já foi informado, podem ser usados diversos materiais para a construção das mandalas. Desse modo, cada um representa algo diferente como saúde ou bem querer por uma pessoa, quando usado para presentear alguém. Confira aqui os principais tipos de mandalas e para que eles servem.

Mandala de areia

As mandalas de areia são tradição entre monges tibetanos. Nessa arte, os desenhos são confeccionados no chão com areia colorida e é algo tradicional da cultura budista.

A ideia é representar a brevidade de todos os aspectos da vida, já que tudo irá acabar uma hora. Neste sentido, elas também representam o recomeço, já que sempre é possível criar um novo desenho de areia.

Mandala de madeira

Um outro exemplo da tradição budista são as mandalas feitas com materiais como madeira ou ferro. Aqui elas podem ganhar formatos tridimensionais e são geralmente usadas como uma representação da morada de alguma divindade.

Elas também são muito usadas para presente. Nesse sentido, o processo é regado por diversas tradições e rituais, que significam boa vontade, já que é algo bom receber uma mandala como presente de alguém.

Mandala de tinta

Na tradição hinduísta é bastante comum encontrar mandalas pintadas em diversos templos e outros locais sagrados. Nessas técnicas são utilizadas cores vivas e que muitas vezes representam os diversos chakras do corpo humano. Na tradição hindu eles são como centros de energia, que ficam espalhados pelo corpo humano.

Desse modo, o colorido das cores usadas nos desenhos seria uma forma de realinhar esses chakras e permitir uma melhor circulação da energia. Garantindo assim, uma melhora tanto no sentido espiritual como físico da vida.

Como desenhar uma mandala em casa?

Os monges estudam anos para conseguir criar as intricadas mandalas coloridas. Contudo, com um pouco de prática é possível absorver os benefícios dessa arte, sem tanto trabalho. Para isso você pode desenhar suas próprias formas seguindo algumas dicas simples e até mesmo vídeos no YouTube.

Antes de mais nada, é preciso traçar um círculo em um pedaço de papel, já que a mandala significa literalmente ‘círculo’. É preciso ter cuidado para fazer um desenho o mais perfeito possível´, para isso você pode usar um compasso ou um prato. Só assim será possível obter um bom resultado final.

Traçado o círculo, você precisa encontrar o meio dele e traçar uma reta. Logo depois trace outra reta na transversal e continue fazendo isso até que ache o bastante. Esse é o modelo base de todas as mandalas que você quiser criar. A partir disso basta usar a imaginação e acrescentar arcos, flores, formas geométricas e até mesmo palavras.

Mas lembre-se, elas devem ter um sentido pessoal para você e é preciso se dedicar por completo àquela confecção. Finalizado o desenho basta colorir, usando cores vivas e vibrantes.

Existem realmente benefícios em desenhar mandalas?

Sim, as mandalas são usadas há séculos como forma de melhorar a concentração e apresentam benefícios reais. Com isso, pintar os desenhos pode ajudar a diminuir a ansiedade e estresse. Ajudando assim a melhorar a qualidade de vida.

 

Propriedades da Mandala

Quando falamos de Mandalas pensamos em círculos coloridos bonitos, atraentes e interessantes que podemos utilizar como elemento decorativo.
Mas na verdade este é uma espécie de instrumento, um símbolo ou ferramenta utilizada com fins religiosos, espirituais e meditativo em alguns países de cultura oriental.

Em sânscrito significa círculo. E Numa linguagem simples podemos dizer que as Mandalas são diagramas geométricos que simbolizam a integração e harmonia universal
Na religião budista ou Taoista este elemento é utilizado espiritualmente para atrair a atenção de praticantes e adeptos, como ferramenta de guia para estabelecer um espaço sagrado e como ajuda para a meditação.
Na visão comum do mundo ocidental e colocando de parte qualquer tipo de interpretações espirituais e religiosas, a Mandala é uma representação geométrica de círculos, quadrados, linhas e curvas e figuras conhecidas que se conjugam para criar um elemento decorativo atraente.

PROPRIEDADES
  • Tem propriedades relaxantes.
  • Poderá ser um auxiliar à serenidade.
  • Pode ser considerado um objecto com energia positiva, como que um amuleto ou talismã.
  • Em todo o caso , em todas as culturas, possui uma mística forte associada a eventos positivos e nobres, de elevação espiritual.

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História das Mandalas

Siddhartha Gautama, o fundador do budismo, nasceu na região hoje conhecida como Nepal. Embora não haja data confirmada de seu nascimento, os historiadores acreditam que seja em torno de 560 a.C.

Entende-se que Gautama deixou o seu reino depois de se tornar consciente do sofrimento humano, onde ele procurou alcançar a iluminação através da meditação e da ação consciente.

Ele começou a pregar sua filosofia em partes da Índia, onde conquistou devotos seguidores e acabou por estabelecer a primeira comunidade budista de monges sangha.

Quando esses monges budistas viajaram pela Rota da Seda, uma antiga rede de rotas comerciais que ligavam o Oriente e o Ocidente, trouxeram o budismo para outras terras.

Eles carregavam Mandalas com eles e trouxeram a prática de pintar essas composições espirituais para outras partes da Ásia, aparecendo em regiões como o Tibete, a China e o Japão no século IV.

Embora enraizadas no budismo, as Mandalas logo se tornaram presentes no hinduísmo e em outras práticas religiosas. 

Simbolismo da Mandala

Para que você compreenda o que é Mandala, precisa entender o seu simbolismo. Dentro de seus intrincados padrões circulares, você pode encontrar símbolos comuns em todas as Mandalas.

Tradicionalmente, eles incluem a presença da mente de Buda em uma forma abstrata, mais comumente representada como uma roda, árvore, flor ou joia.

O centro é um ponto, que é um símbolo considerado livre de dimensões. É interpretado como o ponto de partida, o início da contemplação e a devoção ao divino.

A partir daí, o ponto é cercado por linhas e padrões geométricos que simbolizam o universo, englobados pelo círculo externo que representa a natureza cíclica da vida.

Alguns símbolos comuns dentro da Mandala

Roda com oito raios: A natureza circular de uma roda funciona como uma representação artística de um universo perfeito. Os oito raios representam o Caminho Óctuplo do Budismo, um resumo das práticas que levam à libertação e ao renascimento.

Sinos: Os sinos representam uma abertura e esvaziamento da mente para permitir a entrada de sabedoria e clareza.

Triângulo: Quando voltados para cima, os triângulos representam ação e energia. Quando voltados para baixo, representam a criatividade e a busca do conhecimento.

Flor de Lótus: Um símbolo sagrado no budismo, a simetria de um lótus retrata o equilíbrio. Um lótus se emerge da água para a luz. O mesmo acontece com um humano alcançando o despertar espiritual e a iluminação. Veja o significado completo da Flor de Lótus.

Sol: Uma base popular para os padrões modernos de Mandala, os sóis tendem a representar o universo, muitas vezes carregando significados relacionados à vida e à energia.

Algumas Mandalas mais modernas misturam até mesmo símbolos de outros rituais, como a Mandala de Olho Grego.

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Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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