As redes sociais e os laços sociais
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As redes sociais facilitam a comunicação, promovendo a cada diz a rapidez nesse processo, mas cada vez mais as pessoas estão passando mais tempo na tela do computador, celular, tablet, o que pode provocar efeitos drásticos na socialização a longo prazo, os resultados são muitos entre transtornos emocionais, psicológicos dentre outros

Cada vez mais as pessoas, tanto jovens como adultos estão conectados através das redes sociais, essas redes facilitam a comunicação a distância com rapidez e eficácia, além de ser um eficiente método de interação, porém, o problema começa a partir do momento em que se dá mais valor à “imagem virtual” do que a vida pessoal, a saúde e a família, pesquisas mostram que os efeitos negativos da internet estão destruindo relacionamentos, famílias e são uma das causas de demissões na atualidade.

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925/2017), autor de mais de trinta obras publicadas no Brasil, dentre elas, “Amor Líquido”, “Globalização: as consequências Humanas” e “Vidas Desperdiçadas“, conhecido por suas análises do consumismo pós-moderno e das ligações entre modernidade e holocausto, comenta em 3 minuto, em uma de suas conferências concedida ao canal Fronteiras do Pensamento, porque nossas relações de amizade no Facebook são tão atrativas, fáceis e superficiais.

Redes sociais não são laços sociais: rede é desconectável, mas os laços são eternos – Por Zygmunt Bauman

Então, provavelmente, quando ele diz ‘amigo’, e eu digo ‘amigo’, não queremos dizer a mesma coisa, são coisas diferentes. Quando eu era jovem, eu não tinha o conceito de redes, eu tinha o conceito de laços humanos, comunidades… esse tipo de coisa, mas não de redes.

Qual a diferença entre comunidade e rede? A comunidade precede você. Você nasce em uma comunidade. De outro lado temos a rede, o que é uma rede? Ao contrário da comunidade, a rede é feita e mantida viva por duas atividades diferentes: conectar e desconectar.

Vivemos em sociedade, por isso, estamos em constante relacionamento com outras pessoas, seja na escola, no trabalho, relacionamentos amorosos ou em família, e as redes sociais podem facilitar ou atrapalhar esse processo de convivência, um exemplo é uma situação cada vez mais comum, que tem sido o número de demissões provindas do mau uso de redes sociais tanto no trabalho quanto fora dele.

A respeito de relacionamentos amorosos uma pesquisa de 2013, feita pela Universidade do Missouri (EUA), concluiu que pessoas que navegam por mais de uma hora na rede social têm relações mais turbulentas. Isso se dá devido a desconfiança, crises de ciúme, e provoca muitos fins de relacionamentos. Quando se trata do ambiente familiar, nota-se que em momentos onde há alguns anos atrás era comum a família sentar para conversar, hoje, vemos pais, mães e filhos cada um em seu smartphone, acessando as redes sociais geralmente para conversar com outras pessoas, esquecendo-se do tão importante relacionamento que deveriam manter dentro de casa junto a família.

Numa sociedade cada vez mais tecnológica, é comum se apegar ao que é virtual, e é importante usar isso em prol da rapidez e da facilidade, deve-se ter o cuidado, entretanto, de saber quais são as prioridades. Mais importante do que manter bons relacionamentos nas redes sociais é manter boas relações pessoais no dia a dia e mais ainda manter a família bem estruturada e unida. Pode-se assim dizer que a vida real deve prevalecer sobre a vida virtual. Porém não é isso que vem acontecendo.

Observando o que já foi até aqui analisado surge uma reflexão rápida, se os pais têm tempo para o celular e redes sociais e os filhos também, seria possível que tivessem tempo também para uma conversa diária, para uma refeição juntos ou um outro passa tempo, porém essa era tão informativa e tecnológica vem impondo de maneira despercebida essas barreiras nos relacionamentos, sendo eles da espécie que forem, família, amigos, casais, entre outros. Os resultados negativos que isso pode causar como já citado são: famílias destruídas, demissões, fim de relacionamentos entre outros. A culpa não está nos aparelhos telefônicos, ou na internet, esses são apesar de interativos, objetos inanimados, trata-se de um problema social, advindo de um avanço social, que é a explosão da tecnologia.

 

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Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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