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No mundo conturbado em que vivemos, sobra muito pouco tempo para pensarmos na cultura e na arte, ou, talvez fosse melhor dizer: O que a arte representa dentro do universo cultural de um povo.


Acho que é por aí...
Quando lemos um bom livro que trata de temas relacionados ao desenvolvimento de uma geração, de um povo,  ou ainda de uma nação, tomamos nosso lugar e nos situamos diante de fatos históricos que marcam mudanças e renovações. Pois bem, a arte é uma forma de escrita diferente pois o artista usa de formas e cores para contar fatos relacionados a seu tempo. Podemos até dizer que o artista plástico é o ilustrador da história, pois enquanto o escritor conta fatos usando palavras, o artista o faz com figuras.


Então qual seria a melhor definição para um posicionamento das artes plásticas dentro do contexto cultural?


Em minha opinião, como artista plástica é claro, a importância é indiscutível e fundamental, afinal de contas nós sabemos que os museus não guardam acervos artísticos de inestimável valor, somente para enfeitar as paredes.


Recentemente o MASP foi palco de relevante subtração de obras de arte e o envolvimento da polícia federal, orgãos governamentais e manifestações internacionais de repudio a essa ação criminosa, não se deu por se tratar de "quadrinhos decorativos" que enfeitavam as paredes desse museu, não é mesmo? Lógico, tratava-se de importantes obras do acervo do patrimônio histórico nacional.  Pois se é assim, por que esses mesmos governantes dão tão pouca importância à formação de novos talentos e não incentivam a promoção da arte brasileira no exterior, e nem mesmo aqui dentro do nosso país, tão carente de cultura? O que será das gerações futuras sem essa relevante referência histórica que os artistas contemporâneos tentam deixar como legado para a cultura nacional? O verdadeiro artista plástico, sabe muitíssimo bem que a imortalidade é da obra, já que ele como ser humano está aqui só de passagem.
São muitas perguntas sem respostas, muita arte sem apoio, muita cultura relegada ao descaso e encostada em cantos de paredes, esperando pelo momento de serem apreciadas em espaços públicos, em exposições que raramente acontecem por falta de apoio financeiro.


Vivi há alguns anos atrás, a incrível experiência de fazer uma exposição em uma escola publica quando, dei uma palestra, respondi a perguntas dos alunos que em sua maioria tinha de

14 a 18 anos, com os quais fiz uma oficina de arte. Vocês não imaginam o gigantismo do efeito dessa ação! Junto aos professores, descobri o quanto a arte pode ajudar na recuperação de jovens que, segundo relatos da professora de artes, costumavam ter um comportamento agressivo em salas de aula e que durante a oficina, ficaram calmos, tranqüilos e interagiram com a arte de maneira harmoniosa, parecendo ter esquecido dos de seus temperamentos intempestivos. É, a arte tem entre outras qualidades, a força de acalmar os ânimos e revelar verdadeiros diamantes prontos para serem lapidados!
Bom, acho que já me alonguei demais em meus "devaneios" mas, espero ter conseguido tocar algumas almas e se, entre um milhão de leitores dessas matéria, um, apenas um tiver refletido sobre o tema, já me darei por vitoriosa!


Um forte abraço ao leitores e que suas vidas sejam sempre coloridas por pinceladas de harmonia e paz.


Fátima Ayache

 

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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