“Pula a fogueira iaiá/ Pula a fogueira ioiô/
Cuidado para não se queimar/ Pois essa fogueira já queimou o meu amor”
(Cantiga)
“Pula a fogueira iaiá/ Pula a fogueira ioiô/
Cuidado para não se queimar/ Pois essa fogueira já queimou o meu amor”
(Cantiga)
Com origem na Europa, as fogueiras juninas faziam parte do ritual pagão do solstício de verão. Há, também, uma versão cristã explicando o seu emprego: segundo a Bíblia, a prima de Maria, Isabel, acendeu uma fogueira sobre um monte para avisar sobre o nascimento de seu filho, São João Batista.
Isabel disse à Maria: Acenderei uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que Joãozinho nasceu. Mandarei, também, erguer um mastro, com uma boneca sobre ele.
Assim ela fez, Maria viu uma fumacinha e depois umas chamas bem vermelhas. Dirigiu-se para a casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.
Começou, aí a ser festejado São João – com mastro, fogueira, foguetes, balões, danças, etc.
O uso de fogos de artifício também está relacionado com a fogueira e seus efeitos visuais. Segundo a tradição popular, eles serviriam também para "despertar" São João.
Vale lembrar dos riscos que podem trazer as fogueiras, por isso, o Ministério da Saúde faz uma série de recomendações para quem vai brincar o São João. Evitar o uso de fogos de artifício, principalmente os com muita pólvora, é a principal das recomendações. Mas como a tradição vai de encontro ao que orienta o Ministério da Saúde, o ideal é que quem não quer abrir mão dos objetos evite: não deixar que crianças manuseiem fogos, não estourar foguetes próximos às residências e sempre utilizar um equipamento de proteção.
Outras recomendações:
Mantenha sempre uma distância razoável da fogueira, evitando assim imprevistos como estalos, faísca e explosões.
Quando alguém estiver mexendo no fogo, se afaste.
Cuidado para não pegar no sono perto de uma fogueira.
Não faça um fogo que você não tenha como apagar.