Como empreender?
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Você tem o sonho de ter sua própria empresa, mas não sabe tirar do papel? Não, confira.

Como empreender?

Você tem o sonho de ter sua própria empresa, mas não sabe tirar do papel? Não, confira.

Dicas para começar:

1. Como você resolverá o problema do seu cliente?

O primeiro passo é identificar, exatamente, o que você oferece. É um produto, é um serviço? Qual o diferencial? Qual o benefício principal que o seu cliente tem comprando de você e não de uma empresa que já esteja no mercado? Em outras palavras: é preciso entender seu diferencial. Mas, aqui, não caia na vala comum de “satisfazer o cliente”. Satisfação do cliente é o mínimo. O que vem além disso?

2. Entenda o seu cliente

Se já sabe o que tem a oferecer, entenda o seu cliente em potencial. Responda a perguntas como: qual a sua faixa etária, quais são seus hábitos e onde eles compram atualmente.

3. Encontre os seus concorrentes

Avalie quais os seus concorrentes mais fortes e como eles se destacam em relação aos clientes. Busque concorrentes indiretos também: se você venderá bijuterias, em quais outros lugares, que não loja especializadas, as pessoas encontram esses produtos? Farmácias, supermercados, etc.

4. Onde você será encontrado?

Você terá um ponto comercial? Trabalhará de casa? Venderá pela internet? Qual sua estratégia para atender a freguesia? Se tiver um ponto comercial, precisa entender se a localidade é frequentada pela clientela em potencial. Se sim, é necessário avaliar se existem concorrentes nas proximidades.

5. Mantenha contato com bons fornecedores

Com base nas instalações e nos produtos, busque fornecedores. Entenda custos, avalie as dinâmicas do mercado. Converse bastante com pessoas envolvidas.

Dicas para gerar ideias:

1. Não pense em ideias de negócios!

Segundo Paul Graham, cofundador de uma das mais famosas aceleradoras de startups americana, as melhores ideias normalmente são aquelas chamadas de orgânicas. Ou seja, insights que crescem de forma natural da experiência das pessoas.

Então a melhor maneira é não PENSAR e sim OBSERVAR. Procure no seu trabalho, nas suas experiências e atividades, quais as necessidades e problemas que possuem. Uma boa pergunta é: Por que ninguém fez isso até hoje? Se alguém fizer isso eu compro na hora?

2. Resolva problemas, não invente eles.

Pegue uma folha em branco e escreva no topo dela “Eu odeio quando…” e escreva tudo que te incomoda. Muitos desses problemas podem virar produtos ou serviços, afinal, o seu descontentamento com algum produto e serviço, provavelmente, é uma dor compartilhada por muitas outras pessoas.

Foi de um exercício assim que eu me sócio chegamos à ideia da nossa empresa atual, o Melhor Plano. Outro exemplo de empresa que seguiu pelo mesmo caminho é a Geekie. Cansada do sistema de ensino conservador do Brasil, decidiu inovar e criar uma plataforma que cria um plano de estudos personalizado para seus usuários.

Se você tiver dificuldades como isso, olhe na seção de suporte ao cliente de sites e encontre o que estão reclamando. “Reclame Aqui” pode ser uma boa fonte. Vale também pensar no que poderia fazer que seria realmente extremo. Normalmente são essas ideias que causam mais impacto.

3. “Viva no futuro, então construa o que está faltando nele” – Paul Graham

Como será daqui a 1, 3 ou 5 anos? Quais problemas existirão? Pesquise sobre as tendências na sua indústria, produtos nas tecnologias que permitirão novas formas de negócios. Tecnologias como internet das coisas – IoT e realidade virtual são só alguns exemplos de tendências tecnológicas que prometem mudar várias indústrias.

4. Encontre um mercado ou indústria e se aprofunde nela

Encontre alguém em uma indústria que você tenha interesse e pergunte coisas fundamentais como: qual seu trabalho? quem faz isso ou aquilo? Qual a parte chata do seu trabalho? Quais são os 3 maiores desafios no seu trabalho ou em relação a um tema específico? Se você tivesse recursos infinitos e pudesse resolver qualquer problema em um piscar de olhos, qual seria? Como resolveria? Uma dica é não focar no que você pensa, apenas escute com atenção seu entrevistado.

Acredite: os resultados dessas conversas são surpreendentes, pois, diferente do que alguns pensam, a maioria dos empreendedores está disposto a contar sobre o seu negócio e as dificuldades que viveu ao criá-lo e tirá-lo do papel.  O Méliuz, por exemplo, mandou e-mails até para empresas estrangeiras e, pasmem, ele ganhou as passagens e uma visita por conta de um dos e-commerce mais bem-conceituados da Inglaterra.

5. Bons artistas copiam; Grandes artistas roubam

Steve Jobs uma vez disse: “Não temos nenhuma vergonha em roubar grandes ideias “. Se pensadores originais como Picasso e Steve Jobs não tinham nenhum problema em copiar ideias alheias, por que você teria? Quando um novo produto surgir, escreva formas como poderia usar para uma nova ideia de negócio.

Muitas ideias são mal executadas, você é capaz de executar melhor? Vários negócios inovadores surgem no mundo, porque não tomar como inspiração para aplicar na sua região? Alguns sites que podem servir de inspiração: Springwise, Hacker News, Product Hunt, CrunchBase e TechCrunch,

6. Áreas que estão precisando de projetos

Aqui vamos pela mesma ideia da lista de “Eu detesto quando…”, a diferença é que aqui é uma fase mais aprofundada e saindo dos achismos e apenas a sua visão. E como fazer isso?

Nessa mesma linha, o Google Trends pode te ajudar a descobrir mercados que estão crescendo e que carecem de soluções.

7. Uber para…….

Se for para pensar fora da caixa, não se limite apenas à sua área de atuação, podemos aprender com empresas de todos os setores e tamanhos. Então pare e pense: quais ideias poderíamos pegar de outras indústrias e aplicar na nossa? Olhe para indústrias ao seu redor e veja se as ideias antigas delas podem se tornar sua nova ideia.

Pegue a SmartFit como exemplo. Você pode não acreditar, mas a ideia de ter um botão em cada máquina para que os usuários conseguissem chamar os personal trainers veio da indústria de aviação. Você já parou para observar que, quando estamos em algum voo e queremos chamar a aeromoça basta apertar um botão? O que o empreendedor pensou aqui foi simples: se serve em aviões, por que não tentar em academias?

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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