O título de "Barão" era dado por D. Pedro II e muitos receberam. Essa elite era muito influente, acompanhando os negócios do café, investindo na indústriae, é claro, sempre defendendo seus interesses. Eles se preocupavam tanto em manter a pureza do
O título de "Barão" era dado por D. Pedro II e muitos receberam. Essa elite era muito influente, acompanhando os negócios do café, investindo na indústriae, é claro, sempre defendendo seus interesses.
Eles se preocupavam tanto em manter a pureza do sangue, que casavam-se entre si, como aconteceu com o Barão Queiroz Telles que se uniu à sua sobrinha Dona Ana Leduína.
Dizem os historiadores que era necessário uma autorização da Igreja, já que ela instituía alguns impedimentos para realizar esse tipo de casamento. Os noivos, segundo os livros, deveriam jujuar durante três dias a pão e água, rezar 10 rosários pelas almas do purgatório, fazer dizer por elas 40 missas e dar 240 mil reias de esmola para um ornamento da Matriz da Vara de São Paulo, destinados à festa principal seu santo.
"Monte Serrat, na época dos imigrantes, o patrão da fazenda era Paulo Leme. Depois ele vendeu a fazenda para Valdomiro Prado, que depois vendeu para Vicente Tonoli.
O Vicente foi colono de Miro Prado. Ele pagou a fazenda com o próprio café que plantava. Era muito difícil parar empregado na fazenda, quando o proprietário ainda era o Valdomiro Prado.
Monte Serrat fazia divisa com a Fazenda Ribeirão, do Dr. Roberto Mesquita. Também com a Fazenda Pinheiro e a fazenda São João da Via Sacra. O dono dessa fazenda era Napoleão Benedictis.
Do outro lado a divisa era com o rio Jundiaí, que ia até o riacho, divisa com o Quilombo.
Naquela época, havia mais ou menos 400 mil pés de café, em 360 alqueires de terra.
Era muito imigrante trabalhando. Havia uma família com onze filhos ajudando na plantação. Eles se chamaram Morossoto. A maioria das famílias era grande".
Reinaldo Fereldi
Fonte: Memórias de Itupeva - Rogério Pansonato.
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