Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
Qual a Relação do Barão de Jundiaí com Itupeva
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Antônio de Queirós Teles, primeiro barão de Jundiaí, foi um proprietário rural e político brasileiro. Produtor de café e cana-de-açúcar, proprietário do grande latifúndio denominado "Sítio Grande", que mais tarde dividiu em grandes lotes, doando-os aos filhos, origem das fazendas São Luís, Buritis, Boa Vista, Santa Gertrudes, São João da Via Sacra e outras

Como sabemos é impossível falarmos de história da região de Itupeva sem citarmos Jundiaí, uma vez que pertencíamos a mesma.

Antônio de Queirós Teles, primeiro barão de Jundiaí, foi um proprietário rural e político brasileiro. Produtor de café e cana-de-açúcar, proprietário do grande latifúndio denominado "Sítio Grande", que mais tarde dividiu em grandes lotes, doando-os aos filhos, origem das fazendas São Luís, Buritis, Boa Vista, Santa Gertrudes, São João da Via Sacra e outras, hoje pertencentes a cidade de Itupeva. 

A história mais conhecida em Itupeva é que a família Queirós Telles vendeu em 1921 o casarão construído em taipa, com mais de 20 cômodos, portas com mais de 3 metros de altura e assoalho feito com madeira portuguesa que pertencia a Fazenda São João da Via Sacra a Napoleão de Benedictis, onde residiu por mais de cinquenta anos, foi farmacêutico em Itupeva, aliás mais do que um farmacêutico, naquela época quem entendesse de farmácia era, ao mesmo tempo, médico, veterinário, parteiro e conselheiro.

O Casarão hoje não existe mais, ficava na avenida Itália e foi demolido na década de 90. Um pedaço da história de Itupeva que foi embora, para ter ideia da localização é nas redondezas onde tem o Colégio Interação.

Percebe-se que toda a história está relacionada a Jundiaí, particularmente ao Solar do Barão, Antônio de Queiros Teles, foi o primeiro Barão de Jundiahy. Nascido na Vila de Jundiaí no dia 1º de fevereiro de 1789, era filho de lavradores e se dedicou também a lavoura. Mais tarde ingressou na política com o objetivo de bem servir a sua terra. Ocupou vários cargos: foi juiz de paz, vereador, membro da Assembleia Provincial, juiz municipal, juiz de órfãos e delegado de polícia.

Solar do Barão, datado de 1862, uma suntuosa propriedade, com as características de sede de fazenda, que pertenceu a Antônio de Queirós Teles, o Barão de Jundiaí, localizado na Rua Barão de Jundiaí n° 762, Centro, Jundiaí, São Paulo. Mais tarde, foi doado pela família à Associação das Irmãs de São Vicente de Paula que o alugou à Prefeitura Municipal de Jundiaí, tornando-se o museu local, tornando-se patrimônio histórico.

No Solar do Barão foram tomadas as decisões políticas mais importantes da nossa cidade. Neste imóvel também se hospedavam com todas as honras os visitantes mais ilustres da Província de São Paulo. As portas também eram sempre abertas em qualquer hora para receber e ajudar os pobres de nossa cidade. Tanto é verdade que o Barão era conhecido como o ‘Pai dos Pobres’ ainda em vida. Eles não media esforços para assistir os que mais necessitavam.

Nessa casa também foi feita uma festa maravilhosa digna da elevação de Jundiaí à categoria de cidade e uma década depois à de Comarca. Na sala de jantar sentaram-se à mesa muitas personalidades ilustres tais como o coronel Manuel Pedro Drago, que foi comandante da expedição militar da reconquista de Mato Grosso; cardeal Arcoverde; arcebispos e os presidentes da República Jorge Tibiriçá, Rodrigues Alves, Washinton Luiz, Júlio Prestes e Heitor Penteado. Também recebeu o grande político e jurista Ruy Barbosa.

Poucos sabem, mas o Solar teve um dia de Palácio Imperial com bandeira oficial e muitos guardas imperiais à porta. Era 23 de agosto de 1876. A baronesa de Jundiaí e seus filhos hospedaram D. Pedro II e a Imperatriz D.Tereza Cristina.

Festas magníficas e inesquecíveis tiveram ali, aniversários , bodas e saraus. Em 1912, uma das mais importantes a comemoração das bodas do tenente-coronel Francisco de Queiróz Teles, que franqueou o Solar para a alta sociedade paulistana e campineira, e teve trens fretados pelos anfitriões para baldear os convidados.

Nos anos 1920, em uma dessas festas o dr. Eloy Chaves, era um dos convidados. Depois da meia-noite ele e dr. Edgard de Souza foram até a primeira janela que faz frente para a Catedral. Eles notaram que a iluminação pública se apagara. Eloy Chaves explicou que a iluminação era feita por lampiões a querosene que normalmente acabava naquele horário. A partir daí, a Lua se encarregava de iluminar a cidade. Nesse momento, tiveram a ideia de cria uma empresa de geração de energia e ali mesmo nasceu a empresa que mais tarde iluminaria com eletricidade o nosso centro. Nesta mesma época (foto abaixo), os charreteiros ficavam bem em frente do Solar. Eles eram considerados os taxistas da época.

Então está é a relação do Barão de Jundiaí Antônio de Queiros Teles com Itupeva.

http://jundiagora.com.br/historia-solar-barao/

Foto do casarão de Itupeva: Umberto C. Gallo

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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