Em 1955, muito tempo antes de nos tornarmos um município, o Sr. Vicente Lopes da Costa, Um empreendedor imobiliário de Campinas, já acreditava no futuro de Itupeva.
O Vicentão, como aqui ficou conhecido, adquiriu uma parte da antiga fazenda São João da Via Sacra, parte esta que Compreende o quadrilátero formado pelas avenidas Brasil, Guanabara, Itália e rua Vicente de Paula Tartalha.
A procura pelos lotes foi grande, Itupeva estava crescendo em função da mineração, e por outro lado os agricultores tinham onde aplicar seus lucros com a uva. Por esse motivo recebeu o nome da Jardim São Vicente.
Tempos dificeis, e o famoso corretor Vicente Lopes da Costa "Vicentão", já cansado e com diabetes comentou no Cartório com Dorival Raymundo que estava com dificuldades de vender os resto do loteamento com 275 lotes, o mesmo perguntou o preço e condições, em seguida falou " eu vou vender os 275 lotes". Vicentão deu uma sonora e longa gargalhada e disse "sou corretor há 50 anos, e há mais de 6 meses procuro vender e você, aqui em Itupeva diz que vai vender?". Três dias depois Dorival ligou para Vicentão, em Campinas, comunicando-lhe que tinha vendido o loteamento.
A primeira residência a ser construída no novo bairro foi a do Sr. Francisco Cardoso da Silva, que estava se aposentando da Sorocabana e fincou raízes nesta terra.
A casa permaneceu por quase 30 anos na avenida Brasil, esquina com a rua Vereador José Polli, dando lugar ao 1º prédio de Itupeva, que por anos teve as instalações do Banco do Brasil.
Nos dias atuais a agência do Banco do Brasil fica em frente ao prédio.
Fonte: Mémorias de Itupeva - Rogério Pansonato
Fotos: Elis Salles