A ciência nos garante que o corpo humano pode viver cerca de 120 anos
A ciência nos garante que o corpo humano pode viver cerca de 120 anos
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Um Furo no Futuro. As doenças serão contidas antes mesmo que aconteçam. Mas quem será esse homem de 120 anos?

As doenças serão contidas antes mesmo que aconteçam. Mas quem será esse homem de 120 anos?

A ciência nos garante que o corpo humano pode viver cerca de 120 anos. E realmente temos venerado velhinhos centenários, mas no bico do corvo, só pele e osso, a maioria gagá – eu prefiro partir antes de chegar a esses estágios existenciais. O homem chegará a essa idade e não vai demorar, basta lembrar que até a década de 50 eram raros os brasileiros que chegavam aos 50 anos; nos anos 2000, essa baliza chegou aos 70 anos. E já quer ultrapassar os 80.

Tenho impressão de que, ao fim das pesquisas, os cientistas concluirão que ao vencermos a barreira centenária teremos corpos de aço e viveremos apenas trocando peças. O problema seria, portanto, o prazo de validade do cérebro. Será que ele aguentaria todo esse tempo permanecendo sadio, ou precisaremos fazer transplantes de cérebro também? Quem ou o que seremos? Um acumulado de dados informativos? Estaremos presos na matrix?

A mim, interessa saber se até lá as pessoas terão percebido o quanto são egoístas e o quanto tudo que nos alimenta e nos fornece energia também desgasta o planeta e, aos poucos, o mata. E os netos dos nossos netos, nossa matriz, nossa continuação, nossa existência para além do tempo e do espaço. Há cientistas que consideram que nós já matamos o planeta. A camada de ozônio, aquela que nos protege dos mortais raios solares, segue encolhendo com a emissão de gases venenosos de nossos carros, fábricas... Assim como continuam o desmatamento, a poluição das águas e do ar, as queimadas.
A palavra “humanidade” perdeu o sentido sofrido anterior. As pessoas pensavam, tinham fé e viviam para o futuro. Educava-se os filhos para o futuro; economizava-se para o futuro; a gente se guardava para o futuro; havia até uma ridícula membranazinha da qual dependia o casamento. Mas, quando o cenário da ciência foi se descortinando, o homem se percebeu criador. Hoje determina o sexo de alguns animais, como os peixes e répteis. Transforma o rústico pé de limão-bravo em produtoras laranjeiras. A genética fez a ovelha Dolly ganhar vida em tubos de ensaio, como há séculos dominou a criação das plantas. Algum supercomputador fará o sequenciamento do DNA de todas as doenças. Elas serão contidas antes que aconteçam. O tratamento será direcionado a células doentes. A nanotecnologia, os potentes observatórios astronômicos, a robótica, a física quântica e outras ciências são o futuro.

Cada um de nós colabora para a destruição do planeta, à sua maneira. Quando você liga o carro e começa a emitir gás carbônico; liga o chuveiro e começa a sugar energia elétrica; quando acabamos com as matas para plantar soja ou criar bois (somos cúmplices ao entrar no açougue); até quando jogamos um papel na rua que, acumulado a outros, produz as enchentes. Os índios não destruíam; eles não se diferenciavam. Para o índio, a terra, as árvores e os animais são parte de seu corpo. A minha pergunta final se prende ao começo: quem será esse homem de 120 anos? Ele será apenas algumas décadas mais ambicioso, oportunista e egoísta, ou o quê?

POR LUIZ ALBERTO MENDES

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Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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