Manias
Compartilhe:

Outro dia me perguntaram como se deve fazer quando o companheiro, ou a companheira, aperta no meio o tubo da pasta de dente. Acho que antigamente eu procuraria alguma forma bacana para responder a esta pergunta, mas hoje digo, simplesmente, que cada um deve ter sua própria pasta de dente

Outro dia me perguntaram como se deve fazer quando o companheiro, ou a companheira, aperta no meio o tubo da pasta de dente. Acho que antigamente eu procuraria alguma forma bacana para responder a esta pergunta, mas hoje digo, simplesmente, que cada um deve ter sua própria pasta de dente, sem ‘stress’, sem brigas, que cada um seja feliz do seu jeito. É isso que eu acho. É claro que isso é simbólico e que pode significar ‘como agir no caso das diferenças’. Bem, penso que sempre que possível cada um deve administrar suas coisas pessoais e o casal deve deixar, então, o que for dos dois e da família, para ser conversado e acertado da forma mais tranqüila possível, entre os dois. Quando o casal se dá bem, não existe esse tipo de problema. Cada um quer facilitar a vida do seu amor, fazendo o que for possível para vê-lo feliz. Nesse caso, até uma bobagem como a pasta de dente, pode ser compartilhada sem problemas. Agora, quando o casal está arranhado, então qualquer coisa é motivo para desentendimentos. Sendo assim, é preciso avaliar a relação e procurar sair desse clima, pois a vida é curta e pode ser muito bem vivida.

            Então, como conviver com as manias do companheiro? Puxa, que coisa complicada, não? As manias podem ser tantas! Depende. Se for alguma coisa como, por exemplo, levar todas as noites um copo de água para o quarto, é fácil, não deve incomodar ninguém. Agora, se a mania for ficar trocando de canal da televisão, sem se preocupar se os outros estão vendo o programa, bem, aí é um pouco chato, mas nada que não se dê jeito. A vida é muito mais que isso, não devemos esquecer. Essa questão da mania pode ser vista da seguinte maneira: enquanto a mania de um não interferir na vida do outro, tudo bem. Aquele ditado que diz ‘seu direito vai até onde começa o direito do outro’, sintetiza bem o que estou dizendo. Quando há respeito pela vida, pela pessoa que está ao nosso lado, tudo dá certo, tudo vale a pena.

            Algumas vezes me perguntam sobre coisas simples, rotineiras, assuntos mais fáceis de serem tratados. Quando chegam com questões desse tipo, penso: o que será que está tão difícil dele me falar? E é mesmo só uma questão de tempo e o paciente acaba dizendo o que o machuca e que não tinha nada a ver com o início de sua fala. É como que um aquecimento, procurando baixar a defesa e assim poder se expor mais.

            O relacionamento que se forma entre psicólogo e paciente deve ser afinado, de confiança, corajoso, pois só assim se pode trabalhar sentimentos e chegar a um patamar melhor e mais saudável.

            Temos que ter mania de ser feliz, mania de olhar para as coisas com bons olhos, mania de pensar em coisas boas, mania de colecionar bons amigos, mania de rir do que realmente é engraçado, mania de levar a sério o outro, mania de cidadania, mania de respeito e assim vai, outras tantas manias que podemos ter na vida, pois tudo isso e muito mais é o que vale a pena.

 

Beatriz Aratangy Berger

Psicóloga Clínica – CRP 06/49646

Ação & Terapia

11 7256-6630

bia.berger@yahoo.com.br

Deixe seu Comentário

Treine Sua Mente

Como Treinar sua Mente e suas Emoções

Treinamento para você adquirir Confiança, Controlar a Ansiedade, o Estresse e as Emoções. SAIBA MAIS

Reservado para Sua Empresa

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

Você Pode Gostar: