Na década de 20, as famílias italianas já se haviam fixado no Brasil. E, Itupeva, Então distrito de Jundiaí, as famílias Tonoli, Poli, Vanini, Sai, Tartaglia e outras eram proprietárias de sítios e fazendas na região. O Café era a principal atividad
Na década de 20, as famílias italianas já se haviam fixado no Brasil. E, Itupeva, Então distrito de Jundiaí, as famílias Tonoli, Poli, Vanini, Sai, Tartaglia e outras eram proprietárias de sítios e fazendas na região.
O Café era a principal atividade agrícola, apesar da crise norte americana em 1929, quando a produção do café não tinha mercado internacioanl e os agricultores ainda continuavam com saus favouras.
Embora já houvesse pequenas plantações de uva, talvez trazidas pelos colonizadores portugueses, esta era produzida para a fabricação de vinho.
A uva de mesa em escala comercial foi introduzida por volta de 1940 porém, a região de Jundiaí, principalmente os Bairros do Traviú e Poste, há muito tempo já comercializavam a uva de mesa.
A mudança da agricultura, sem dúvida, deveu-se à queda do preço do café, até então o principal produto do estado, obrigando os agricultores a outras alternativas.
O café era embarcado por ferrovia, daí a razão da existência do enorme armazém que a Sorocabana mantinha na estação, onde se acumulavam milhares de sacas aguardando ordem de embarque para exportação.
O café não ia diretamente ao porto de Santos. Antes passava pelos aramazéns reguladores onde era classificado pela sua qualidade, que lhe determinava o destino: exportação ou consumo interno.
Os maiores produtores da região eram as Fazendas Monte Serrat, Morro Alto, Bonfim, Pinheiro e São Simão. Esta última foi a que recebeu a maioria dos imigrantes italianos após a libertação dos escravos.
Entretanto, antes da promulgação da Lei Áurea, os italianos já estavam instalados como colonos na região.
Fonte: Memórias de Itupeva
Fotos: Elisângela Salles