Hoje selecionei algumas fotos do acervo do Professor Maurício Ferreira, para mostrar um pouquinho da história do Bairro Vianelo em Jundiaí, a antiga Fazenda Carneiro de propriedade de Atílio Vianelo.
Hoje selecionei algumas fotos do acervo do Professor Maurício Ferreira, para mostrar um pouquinho da história do Bairro Vianelo em Jundiaí, a antiga Fazenda Carneiro de propriedade de Atílio Vianelo.
Alguns lugares vão trazer muitas lembranças para os jundiaienses como:
- Foto do mercadão do Vila Arens em 1956
- Depósito Bruno, Rua Silva Jardim / Vianello entre 1971 e 1974 Amâncio Ferrari e Atílio Ferrari ,Pai e Avô de Fabio Ferrari, Opala é 71.
- Anos 1960 - Rua João Luiz de Campos no Vianelo, à esquerda o Depósito Bruno e o Mercadão Vila Arens, no Fundo a recente construção da Escola Industrial "Antenor Soares Gandra"
- Trabalhadores Rurais na Fazenda Carneiro nos anos 1930. Hoje é o Bairro do Vianelo.
- Av. Odil de Campos Saes - Vianello ,nos anos 1960
- Fabiano Roncoletta: "- Zelão, Pai, Mãe, "Daniel", Carlão e Ademir..." Alcides Roncoletta com seus colaboradores em 1979 no Restaurante Beira Rio no Vianello.
- O Italiano Atílio Vianello, que chegou ao Brasil nos anos 1890 e faleceu em 1919. Inicialmente comprou a Fazenda Retiro que se localizava onde hoje é o aeroporto de Jundiaí , mas devido a ataques de onças que viviam na Serra do Japi e temendo pela vida de seus filhos, comprou 16 alqueires da Fazenda Carneiro que é hoje o Bairro do Vianello.
- O mercadão Vila Arens inaugurou em 5 de Dezembro de 1957 e foi criado para centralizar a distribuição da produção agrícola do Vianelo e região dioretamente para o consumidor. O Projeto foi do Engenheiro José Paes e os empreendedores foram Geraldo Tomanik, Ernani Ribeiro e Geraldo Duarte Paes.
- 1954 Fábrica de Ladrilhos do Vianelo.
- Em 1978 a Equipe do Depósito Bruno uniformizada e torcendo para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Raul Rob : "-Em pé, Domingos Gallo(in memorian), Carlos Gismundo (in ,memorian), Paulo Moda , Aloisio Luiz da Silva, Francisco Galo(in memorian), Paulo Cesar Barreto, Claudio, - agachados, Sr. Bruno Moda, Maria Cristina Moda, Wanda Ines de Mello, Conceição Selicani, Sueli Falsarella"
- Sr. Neli Fioravante no Bairro do Vianelo, era proprietário da Casa de Fundição Esperança nos anos 1940.
- Enchente do Rio Guapeva nos anos 1940 na Fazenda Carneiro, onde hoje é o Bairro do Vianelo
- Singela homenagem ao Sr Bruno Moda que durante 6 décadas comandou o seu "Depósito Bruno" no Vianelo e com seu suor ajudou também a Jundiaí ser grande.
- O mercadão Vila Arens inaugurou em 5 de Dezembro de 1957 e foi criado para centralizar a distribuição da produção agrícola do Vianelo e região dioretamente para o consumidor. O Projeto foi do Engenheiro José Paes e os empreendedores foram Geraldo Tomanik, Ernani Ribeiro e Geraldo Duarte Paes.
- Escola Mecânica Fernão Dias em 1962 na Rua João Scabin no Bairro do Vianelo
- Rua Silva Jardim no Vianello, anos 1980, Arquivo Maria Herminia Mantovanele
- Sr. Antonino Messina e Sr Alberto Bonfiglioli.
- Rua Silva Jardim / Vianello entre 1971 e 1974 Amâncio Ferrari e Atílio Ferrari ,Pai e Avô de Fabio Ferrari
- Cantina Castro nos anos 1980, foi inaugurada em 1970.
- Lindo entardecer nos anos 1960, se vê o pacato centro da cidade e o Bairro do Vianelo.
- No Vianelo em 1963 o time de futebol da Escola Mecânica Fernão Dias , local onde hoje tem a feira livre
- Sapateiro Jurandir,o Jura do Vianelo em 1985
- Em 1937 o Bairro Pai Manoel, foto tirada do início do morro da Vigorelli, a Rua em primeiro plano é a Rua Bom Jesus de Pirapora, ao fundo o Bairro Vianello.
- Enchente no Vianelo em 1970
- Obras no Rio Guapeva, região da Rua Cica e Pitangueiras na gestão de Ibis Cruz.
- Bairro do Vianelo nos anos 1950. Foto tirada a partir da Ponte Torta
- Foto tirada em 1958 em cima da Ponte Torta , podemos ver a extinta Praça 7 de Setembro e a Av Odil Campos Saes à direita .
O Professor Maurício Ferreira, proprietário do Sebo Jundiaí é dono do maior acervo de fotos digitalizadas sobre a história de Jundiaí.
Há muitos e muitos anos, quando Maurício Ferreira ainda tinha um restaurante na rua Oswaldo Cruz, na Ponte São João, toda decorado de objetos antigos, o entrevistei. Tentava entender aquelas fotos, máquinas fotográficas num ambiente dominado pelo arroz, feijão e misturas diversas. E ele explicou: “minha família costuma dizer que eu já nasci com saudades”. Mistério resolvido. Tudo fez sentido.
O amor pelo que já foi tornou o professor Maurício um consultor para assuntos relacionados à história de Jundiaí. Ele tem um acervo impressionante de fotos digitalizadas e separadas por temas. Ele não vai até a foto. A foto é que vai até ele. A fama de Maurício é tão grande que as pessoas o procuram para entregar fotos antigas.
Até a Prefeitura, quando precisa de algum material específico, recorre a ele. E não é todo dia que se pode entrar num estabelecimento que tem os bonecos do He-Man, Fofão e Topo Gigio.
O professor Maurício, além de colaborador do Jundiaí Agora desde a primeira edição no dia 1º de janeiro de 2017, se tornou um amigo. Como ele é possível imaginar a cidade de outrora e a que virá.
Então, depois destes 365 dias tentando manter viva a memória da cidade, uma justa homenagem ao dono do Sebo Jundiaí, na rua Torres Neves, 271, centro. (Marco Antônio Sapia)
Maurício – Você se torna responsável por aquilo que cativa, como diz ‘O Pequeno Príncipe’ (clássico da literatura mundial). A página hoje é vista por pessoas de mais de 100 países, como Estados Unidos e Itália, que têm mais acessos. Aqui, depois de Jundiaí, temos internautas de São Paulo, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, respectivamente, como os que mais acessam os conteúdos.
Confesso que, no início, cheguei a acordar de madrugada para dar conta de tudo, pois durante o dia tinha quatro aulas de manhã e mais cinco à noite. Fico muito feliz e lisonjeado, também, quando as pessoas que moram fora do País fazem questão de me procurar para dizer que as fotos os fizeram recordar de alguém ou alguma história marcante. Numa dessas oportunidades, uma senhora veio do Japão para Jundiaí e agradeceu muito por fazê-la recordar dos tempos antigos. Outro que me emocionou muito foi um senhor de quase 90 anos. Ele chorou depois do filho lhe dar uma foto do tempo de escola dele, que estava no acervo. Na época, a família do idoso não pôde comprar a foto. Me identifiquei porque, na minha época de escola, também eram tempos difíceis.
Não tenho imagens quando criança e isso nos traz uma curiosidade: as fotos nos dizem muito sobre o momento econômico que vivíamos no Brasil. Não temos registros mais antigos, por exemplo, dos bairros de periferia nas décadas de 1950 a 1970. Encontramos mais facilmente as fotos da região central, porque os comerciantes da época tinham câmeras fotográficas. As fotos dos anos 1980 também nos dizem muito: naquela época, Jundiaí era infestada de crianças pobres, que iam para as ruas pedir dinheiro para comer. Trabalhavam como flanelinhas, engraxates, carregadores de sacola… tudo por uma moeda. Hoje elas têm vários benefícios sociais, têm comida na mesa e estudo garantidos. É muito interessante ver as fotos por este viés econômico.
Espero que boas lembranças sejam resgatadas em sua mente. Parte da história do Bairro Vianelo, através do excelente trabalho de Maurício Ferreira.
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