As construções de casas estão se tornando cada dia mais sustentáveis, novas tecnologias como telhas solares, janelas solares, steel frame e wood frame estão ganhando cada dia mais mercado no Brasil.
Em Londrina uma casa foi construída em 3 horas
Uma casa – de dois quartos, sala, cozinha e banheiro – foi construída dentro do campus da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná, em menos de três horas. O método, desenvolvido na Alemanha e chamado woodframe, requer madeira autoclavada de reflorestamento e isolamento térmico com lã de vidro ou garrafas pet.
Desempenho térmico, acústico, controle de umidade e baixo custo de manutenção são algumas das vantagens que a forma de construção inovadora traz. Isso significa que, independente do clima, o desempenho da casa será satisfatório. O valor, entretanto, ainda não é tão competitivo: sem acabamento, a casa fica em torno de R$ 28 mil – 10% a menos do que a construção convencional de alvenaria.
Pode-se dizer que a moradia alternativa é sustentável: além do upcycling de materiais, como o uso de garrafas pets, lãs de vidro e madeira de reflorestamento, a quantidade de resíduo gerado é 90% menor que de uma casa convencional.
Por conta da rapidez na construção, a tecnologia deve ser pensada como uma saída para possíveis desastres naturais, que deixam milhares de famílias sem moradias. O curto período de tempo para a resolução do problema é fundamental nesses casos. Além disso, também servirá como moradias para pessoas de baixa renda, que se encontram em situação de risco.
O projeto faz parte da pesquisa Zero-Energy Mass Custom Homes, desenvolvido pela UEL, junto com a empresa Tecverde. O objetivo é apontar novas tecnologias para construção de moradias com baixo impacto ambiental, sem perder a qualidade.
No Mato Grosso do Sul uma casa foi construída em 6 dias e 25% mais barata
Uma casa 100% baseada em nanotecnologia e 25% mais barata que as tradicionais foi construída em apenas seis dias e com a ajuda de apenas quatro pessoas em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
O imóvel é resultado da parceria entre um espanhol, Eugen Fudulu, e um brasileiro, Kleber Karru, junto com um laboratório europeu chamado Open MS.
As paredes possuem isolamento térmico e acústico, com espuma e fios de vidro por dentro e por fora, mantendo uma temperatura agradável dentro da casa no frio e no calor. O material é, ainda, resistente a fogo, água e cupim e a estrutura pode receber acabamentos de acordo com a preferência do morador.
A casa também tem um purificador instalado, que permite a chegada de água limpa e filtrada nas torneiras, além de estrutura para teto solar e aparelho de ar, que retira as bactérias do ambiente.
O próximo passo do projeto é firmar uma parceria com o Governo Estadual para que ele chegue às áreas pouco favorecidas da capital, além de expandir o modo de construção, que pode gerar mais empregos e um crescimento ordenado e produtivo.
Já em Michiga nos EUA inventaram um painel solar transparente que irá transformar as janelas em geradores de energia.
Em um mundo que enfrenta uma crises ambientais e de energia tão drásticas quanto o atual, toda a luz do sol que nos ilumina diariamente pode ser vista como um imenso desperdício – de uma fonte de energia incessante e limpa, que é pouquíssima aproveitada e que poderia resolver tais crises com um pouco de tecnologia e principalmente vontade política. Um dilema funcional sobre o aproveitamento da energia solar, que há anos vinha sendo enfrentado por pesquisadores e desenvolvedores, foi finalmente resolvido – com a criação de painéis solares completamente transparentes.
A novidade foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Estadual do Michigan, nos EUA e, por conseguir coletar energia sem afetar a passagem da luz, poderá ser aplicada em larga escala sobre superfícies variadas – como em janelas, edifícios inteiros ou mesmo automóveis. A tecnologia se vale de moléculas orgânicas, capazes de absorver ondas infravermelhas e ultravioletas, invisíveis ao olhar humano, e sua aplicação sobre prédios e carros poderá se dar sem alterar em nada a aparência e a funcionalidade dos vidros atuais.
“Se as células puderem ser feitas de forma a durarem muito tempo, estes dispositivos poderão ser integrados em janelas de modo relativamente barato, já que grande parte do custo da energia fotovoltaica convencional não é da própria célula solar, mas dos materiais em que é aplicada, como o alumínio e o vidro”, afirmou uma reportagem do New York Times sobre a invenção. “O revestimento de estruturas existentes com células solares eliminaria parte desse custo de material”, diz o texto.
Se a tecnologia se mostrar comercialmente viável, poderá ser uma novidade revolucionária para o consumo em residências e edifícios comerciais, além de significar mais um passo importante para amenizar o uso de fontes poluentes de energia.
Fonte: Hypeness / © fotos: divulgação
Sempre é interessante ficar de olho nas novas tecnologias aplicadas na construção civil.