Ao Rei Dos Violões - Tonante
Ao Rei Dos Violões - Tonante
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Violões Tonante, inicialmente chamada Ao Rei dos Violões Limitada, começou sua produção no dia 5 de abril de 1954 pelos irmãos portugueses Abel e Samuel Tonante que fabricavam os instrumentos de maneira artesanal, treze anos depois de mudarem-se para o Brasil.

Violões Tonante, inicialmente chamada Ao Rei dos Violões Limitada, começou sua produção no dia 5 de abril de 1954 pelos irmãos portugueses Abel e Samuel Tonante que fabricavam os instrumentos de maneira artesanal, treze anos depois de mudarem-se para o Brasil.

Com instalações na Rod. Hermenegildo Tonoli, Km. 06 no Bairro São Roque da Chave em Itupeva até 2007 quando encerrou suas atividades, para localização para quem chega em Itupeva é o galpão do lado esquerdo do Portal da Cidade.

Tonante foi particularmente importante para a história musical no Brasil, pois quando surgiu o movimento da Jovem Guarda (ou Iê-Iê-Iê, como era chamado então o pop/rock, numa referência ao "Yeah, yeah, yeah" da música "She Loves You" dos Beatles) - época em que a guitarra elétrica tornou-se o objeto de desejo de boa parte da juventude - esse fabricante oferecia seus instrumentos a preços baixos, acessíveis à classe média, e tornando possível o sonho de ter um conjunto de rock.

Os violões tinham a caixa de ressonância feita com madeira laminada. O braço não possuia tensor e, para que não empenasse pela tração do encordoamento, era de espessura bem acima do normal. A escala era plana. As guitarras tinham corpo sólido e braço em Cedro e escala em Ipê e, diferentemente de outras guitarras, também não utilizava tensor, sendo igualmente muito espesso. A escala também era plana e os trastes eram baixos.

Instrumento mais comum nos lares do País, o violão, inventado na Espanha e que até parece brasileiro de nascença, é quase sempre um estrangeiro. Para sobreviver no mercado (que vai bem, obrigado), marcas centenárias como Giannini, DiGiorgio e Del Vecchio passaram a importar da China. Restam, em terras nacionais, apenas duas fábricas, pequenas, que fazem o instrumento por aqui. Delas saem, por dia, 150 peças, ou cerca de 3 mil por mês. Ambas vivem num cotidiano similar à batalha de Davi e Golias.

Atualmente, o parque industrial brasileiro de violões se restringe a duas fábricas. Surgida das ruínas da Rei dos Violões, a Clave Sonora produz 2,2 mil peças por mês, dez vezes mais do que quando começou, em 2007, mas 14% da capacidade da empresa da qual herdou ferramentas e funcionários.

"Compramos os equipamentos com as verbas rescisórias e envolvemos a mão de obra que ficou ociosa [com o fim da Rei dos Violões]", afirma Hernandes Coelho, um dos sócios e fundadores da Clave Sonora. "Viemos com uma proposta focada na linha de aprendizagem.  Não consigo muitas vezes ter o preço tão bom como o do chinês, mas eu tenho um preço muito bom. Existe espaço no mercado nacional para produto de qualidade."

Na música brasileira, se a MPB e a bossa nova já não são o que eram, sobra espaço para o violão - ainda que ele seja importado - nos braços dos sertanejos.  

"O violão está sobrevivendo muito em contrapartida no sertanejo universitário. Todas as bandas hoje, absolutamente todas, usam violão. Ele e a viola caipira estão presente em todas as duplas".

Com certeza AO REI DOS VIOLÕES pertence a hostória de Itupeva.

 

Elis Salles - Jundiaí - Itupeva
A palavra que me representa bem é empreendedora, atualmente estou administrando o Espaço Comercial Villa Medeiros com Salas Comerciais e Coworking e investindo no Refúgios no Interior de SP. Algumas atividades agregam minha trajetória profissional como empresária no mercado imobiliário durante 15 anos (2005-2020), Corretora de Imóveis (Creci f-68203), Avaliadora de Imóveis (Cnai 22634), escritora e consultora imobiliária.

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